Máfia cobiçava verbas de seis obras do PAC
- Conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal na Operação Navalha mostram que a máfia das obras públicas se movimentava para incluir empreendimentos não planejados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou alterar locais de obras previstas. Segundo a PF, houve negociações em torno de pelo menos seis obras, nos municípios de São João de Meriti (RJ), Maceió (AL) e Camaçari (BA) e nos Estados do Amapá e Piauí. Carro-chefe do segundo governo Lula, o PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010. A ordem na administração federal é que o PAC não tenha recursos retidos - privilégio que nenhum ministério, isoladamente, tem. Em Camaçari, a construtora Gautama já negociava pagamento de propinas para vencer a licitação de obras no valor de R$ 11,5 milhões. A Controladoria-Geral da União estuda uma saída jurídica para declarar a empreiteira inidônea, o que a impediria de participar de disputas que envolvam recursos federais. A Gautama concorre na licitação da transposição do Rio São Francisco e poderia ser excluída do processo. (págs. 1 e A4 a A7)
- Um dia depois da saída de Silas Rondeau do Ministério de Minas e Energia, o presidente Lula garantiu aos senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL) que o comando da pasta continuará com o PMDB. Lula lhes disse que façam a escolha com calma e indiquem de preferência alguém com perfil mais técnico do que político, como o próprio Rondeau. (págs. 1 e A5)
- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo federal vai fazer superávit primário maior com o objetivo de abrir espaço para que Estados e municípios realizem investimentos. Com a decisão, governadores e prefeitos em dificuldade financeira terão autorização do Tesouro Nacional para tomar novos empréstimos. (págs. 1 e A13)
- O governo lançou a Política Nacional sobre Álcool, para prevenir o abuso de bebida e garantir tratamento a pacientes. Embora abrangente, a política não faz referência à forma como as ações serão conduzidas, não traz metas, prazos ou previsão de recursos necessários para sua execução. (págs. 1 e A20)
- Passeatas, greves, invasões e bloqueios de estrada marcaram o dia nacional de protesto contra as proposta de reforma das leis trabalhistas e da Previdência Social. Houve manifestações em 16 Estados e no Distrito Federal. No Pará, 600 militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens ocuparam as instalações de controle da hidrelétrica de Tucuruí, sem prejuízo para a geração de energia. Em São Paulo, 5 mil manifestantes foram impedidos pela Polícia Militar de entrar à força no prédio da Assembléia Legislativa, onde se discutia a reforma da previdência estadual. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que os sindicatos pretendem organizar uma greve geral em protesto contra a política econômica do governo Lula. (págs. 1 e A10)
- A máfia comandada pelo empresário Zuleido Soares Veras, dono da construtora Gautama, avançou dentro da própria Polícia Federal. Grampos, fotos e filmagens produzidos pela PF revelam como Zuleido buscava sustentação para o esquema. Por meio de Joel Almeida de Lima, ex-superintendente da PF na Bahia, ele criou uma rede de amigos na polícia. (págs. 1 e A7)
- Os recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço aplicados no mercado imobiliário devem bater novo recorde este ano, atingindo R$ 20 bilhões - em 2006 foram R$ 16 bilhões. É o maior volume de dinheiro para financiamento de moradia desde 1988. A expectativa é de 300 mil imóveis financiados. (págs. 1 e B1)
- Número: 80% do valor do imóvel pode agora ser financiado. (pág. 1)
- Notas e Informações - O combate à corrupção não pode justificar a ruptura da legalidade por parte dos poderes públicos, ou a utilização de métodos ditatoriais de investigação, que nos são de tão triste memória. (págs. 1 e A3)http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
- Conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal na Operação Navalha mostram que a máfia das obras públicas se movimentava para incluir empreendimentos não planejados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou alterar locais de obras previstas. Segundo a PF, houve negociações em torno de pelo menos seis obras, nos municípios de São João de Meriti (RJ), Maceió (AL) e Camaçari (BA) e nos Estados do Amapá e Piauí. Carro-chefe do segundo governo Lula, o PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010. A ordem na administração federal é que o PAC não tenha recursos retidos - privilégio que nenhum ministério, isoladamente, tem. Em Camaçari, a construtora Gautama já negociava pagamento de propinas para vencer a licitação de obras no valor de R$ 11,5 milhões. A Controladoria-Geral da União estuda uma saída jurídica para declarar a empreiteira inidônea, o que a impediria de participar de disputas que envolvam recursos federais. A Gautama concorre na licitação da transposição do Rio São Francisco e poderia ser excluída do processo. (págs. 1 e A4 a A7)
- Um dia depois da saída de Silas Rondeau do Ministério de Minas e Energia, o presidente Lula garantiu aos senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL) que o comando da pasta continuará com o PMDB. Lula lhes disse que façam a escolha com calma e indiquem de preferência alguém com perfil mais técnico do que político, como o próprio Rondeau. (págs. 1 e A5)
- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo federal vai fazer superávit primário maior com o objetivo de abrir espaço para que Estados e municípios realizem investimentos. Com a decisão, governadores e prefeitos em dificuldade financeira terão autorização do Tesouro Nacional para tomar novos empréstimos. (págs. 1 e A13)
- O governo lançou a Política Nacional sobre Álcool, para prevenir o abuso de bebida e garantir tratamento a pacientes. Embora abrangente, a política não faz referência à forma como as ações serão conduzidas, não traz metas, prazos ou previsão de recursos necessários para sua execução. (págs. 1 e A20)
- Passeatas, greves, invasões e bloqueios de estrada marcaram o dia nacional de protesto contra as proposta de reforma das leis trabalhistas e da Previdência Social. Houve manifestações em 16 Estados e no Distrito Federal. No Pará, 600 militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens ocuparam as instalações de controle da hidrelétrica de Tucuruí, sem prejuízo para a geração de energia. Em São Paulo, 5 mil manifestantes foram impedidos pela Polícia Militar de entrar à força no prédio da Assembléia Legislativa, onde se discutia a reforma da previdência estadual. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que os sindicatos pretendem organizar uma greve geral em protesto contra a política econômica do governo Lula. (págs. 1 e A10)
- A máfia comandada pelo empresário Zuleido Soares Veras, dono da construtora Gautama, avançou dentro da própria Polícia Federal. Grampos, fotos e filmagens produzidos pela PF revelam como Zuleido buscava sustentação para o esquema. Por meio de Joel Almeida de Lima, ex-superintendente da PF na Bahia, ele criou uma rede de amigos na polícia. (págs. 1 e A7)
- Os recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço aplicados no mercado imobiliário devem bater novo recorde este ano, atingindo R$ 20 bilhões - em 2006 foram R$ 16 bilhões. É o maior volume de dinheiro para financiamento de moradia desde 1988. A expectativa é de 300 mil imóveis financiados. (págs. 1 e B1)
- Número: 80% do valor do imóvel pode agora ser financiado. (pág. 1)
- Notas e Informações - O combate à corrupção não pode justificar a ruptura da legalidade por parte dos poderes públicos, ou a utilização de métodos ditatoriais de investigação, que nos são de tão triste memória. (págs. 1 e A3)http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
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