terça-feira, 12 de junho de 2007

Os 11 a 20/ 50 Contos do Vigário


11 - Seus números em troca de um cartão - A vítima recebe uma ligação de um falso funcionário do banco dizendo que precisa atualizar dados para abrir uma conta especial ou fornecer novo cartão de crédito. Depois, vai até a agência e tenta chegar à senha, começando pela data do nascimento do cliente ou pelos números de telefones ou documentos fornecidos.
12 - Cartão clonado por chupa-cabra - Outro perigo é ter o cartão de crédito ou de débito automático clonado naquelas maquininhas falsas de leitura magnética, as populares chupa-cabras que, com a ajuda de um chip grava os dados de cartões do cartão. Para a duplicação é um passo.
13 - Clonagem de telefone celular - Os larápios captam, com uso de equipamentos sofisticados, o número de série eletrônico de um telefone em uso e copiam os dados para outro aparelho. Dessa forma, passam a existir dois telefones com a mesma identificação. A empresa operadora do serviço consegue perceber o problema quando começam a aparecer duas ligações simultâneas do mesmo assinante. E o valor da conta, claro, vai para o espaço.
14 - Telefone sem conta - O golpista, nesse caso, conta com a ajuda de um cúmplice funcionário de uma companhia telefônica. São habilitados vários aparelhos sem que a conta apareça no sistema de faturamento. O usuário utiliza a linha, mas não paga a conta. Nem chega a recebê-la. Com documentos falsos ou de pessoas mortas, os golpistas adquirem os telefones e os revendem a pessoas que jamais pagam a conta. E os lesados, nesse caso, são as operadoras.
15 - Lucro falso de cotas e ações - Um homem sério e educado telefona para sua residência avisando que você ganhou um dinheiro graças à venda de ações ou de cotas de um clube de lazer - a polícia acredita que eles conseguem o nome com ajuda de funcionários. Para receber a grana, você só precisa efetuar um depósito para pagar as custas do processo. Pronto, dançou. Quando ligar para solicitar informações, todo o esquema foi desmontado.
16 - Aposentados - Pessoas que se dizem funcionários de associação de servidores aposentados abordam velhinhos na saída de bancos, agremiação de categorias e até mesmo na casa do pensionista. A história convence quando o malandro revela que o aposentado tem direito a receber reajustes atrasados. Para agilizar o processo, basta que ele faça um depósito de 10% do valor. Por exemplo: promete-se R$ 30 mil e exige-se o depósito de R$ 3 mil. O dinheiro novamente evapora.
17 - Extravio de cartão de crédito - A pessoa rouba do carteiro ou da caixa de correspondência da residência as cartas de banco com o cartão de crédito. Eles são clonados e depois enviados ao proprietário, que nem desconfia até receber o primeiro extrato. O golpista ainda telefona para a vítima passando-se por funcionário do banco pedindo que ela confirme o número da senha.
18 - Salário tentador - Os folhetos são distribuídos na rua. As chamadas são atendidas por uma secretária eletrônica ou por alguém que se diz de uma central de recados. Oferecem trabalho para ser feito em casa por salários na faixa de R$ 3 mil. Pedem que a pessoa mande um cheque para custear despesas postais e pagamento de matéria-prima e apostilas que irão ensinar o serviço. Após fazer o depósito, a vítima não consegue mais contato com os falsários porque o telefone de contato era falso.
19 - Emprego - O estelionatário descobre o endereço ou o telefone de uma pessoa desempregada e entra em contato dizendo que ela foi indicada para uma vaga. O salário é bom, R$ 2 mil. O golpista dá o endereço da falsa empresa e diz para o candidato depositar R$ 500 para a compra dos uniformes, de verão e de inverno, que serão entregues à vítima no dia em que ela supostamente começar no emprego. O fim é sempre o mesmo, você já sabe.
20 - Carro novo baratinho - um empresário paulista , dono de uma empresa de pesquisa de mercado, por pouco, muito pouco, não caiu em um desses golpes muito bem montados com a ajuda da tecnologia. O empresário procurava uma perua Blazer e a encontrou em um anúncio de classificados de jornal por um preço bastante atrativo. "Bem abaixo da tabela na época", conta. Ele ligou para o número de celular anunciado e, depois de alguma conversa, os salafrários o passaram um telefone fixo para que o empresário mandasse um fax com cópias da maioria de seus documentos pessoais. O empresário teria também de depositar um sinal para fechar o negócio em uma conta corrente. Se o carro custava R$ 40 mil, por exemplo, ele teria de depositar R$ 4 mil. O empresário disse que ia pensar e ficou de ligar no dia seguinte. Foi a sua sorte. Com o desconfiômetro ligado, ele pediu para ver o veículo antes de depositar o valor. Insistiu, insistiu e começou a perceber que os golpistas começaram a enrolar. Enrolaram tanto que desapareceram da face da terra. Depois, todas as vezes que ele tentou ligar para o telefone do anúncio, uma voz eletrônica dizia que aquele número não existia. Era mais um golpe e, graças a intuição e bom senso, o empresário escapou.

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