quarta-feira, 13 de junho de 2007

Os 21 a 30/ 50 Contos do Vigário


21- Bônus - O estelionatário entra em contato com quem já foi cliente de uma companhia seguradora, dizendo que a pessoa tem direito a receber um bônus. A polícia acredita que quem passa essas informações são funcionários ou ex-funcionários. Em troca, ele pede 5% do valor total. Nesse caso, o depósito bancário é efetuado e o beneficiário fica feliz da vida, entregando o dinheiro. O problema é que o depósito da vítima foi realizado por meio de um cheque roubado, que acaba sendo estornado.

22 - Proteção policial - O malandro liga se dizendo delegado e oferece segurança extra para o cliente, em geral proprietário de um comércio, se ele fizer um anúncio na revista da corporação. Interessado no serviço, o incauto paga para o falso delegado. Já aqueles que dizem não, obrigado, passam a receber ameaças por telefone.

23 - A vizinha que avaliava jóias - O golpe mais recente foi aplicado por uma ex-moradora do Edifício Chopin, um dos endereços cariocas mais badalados do Rio. Uma comerciante , foi presa em 3 de setembro acusada de sumir com jóias de vários moradores. Aproveitando-se do fato de que os interessados, pessoas da sociedade carioca, precisavam de dinheiro mas não queriam se expor publicamente para vendê-las, ela pegava as peças a pretexto de avaliá-las e sumia. Ao ser pressionada, a comerciante alegava que tinha sido assaltada e não tinha como arcar com o prejuízo. Uma das moradoras teve 14 jóias, entre anéis, relógios, pulseiras e cordões de ouro com brilhantes, roubadas.

24 - Arara - O golpista abre uma firma fantasma em endereço alugado e começa a comprar produtos de uma empresa qualquer. Os primeiros pagamentos são feitos corretamente e os pedidos aumentam. O último pedido é fenomenal. Animado com o novo comprador, o empresário manda entregar a grande compra na "empresa" do oportunista e facilita o pagamento. Só que o depósito, dessa vez, é feito com cheques roubados.

25 - Prestador de serviço - Na maior parte das vezes, os bandidos se disfarçam de carteiros, leitores de luz e funcionários de telefônicas para entrar em casas, condomínios e prédios. Para evitar golpes como esse, a empresa responsável pelo sistema telefônico da cidade de São Paulo, por exemplo, por ordem da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), avisa que os funcionários não são autorizados a fazer reparos no interior das casas dos assinantes do serviço.

26 - Boa noite, Cinderela - Para roubar, o criminoso mistura remédio para dormir na bebida da vítima, geralmente em bares. Foi lançado nos anos 90 e era praticado, em geral, contra homossexuais. Agora, as mulheres também são vítimas. Quando a pessoa está desacordada, ele saqueia a casa ou a carteira e a vítima só vai perceber no dia seguinte que foi roubada.

27 - Cartão "engolido" - O golpista introduz uma armadilha na máquina de atendimento para impedir a saída do cartão do banco. Depois de observar a senha da vítima e de esperar a saída dela da agência, recupera o cartão, saca o dinheiro e foge. Por isso, sempre que a máquina engolir o cartão, cancele-o na hora.

28 - Falso mecânico - O golpista inventa um defeito no automóvel da vítima que está trafegando nas ruas ou pede para o motorista parar por causa de uma "estranha fumaça". Há casos, por exemplo, de pessoas que colocaram sacos de estopa no escapamento do carro. Na seqüência, surge um falso mecânico, que se oferece para resolver o problema que não existia. O escolhido, claro, morre com uma grana.

29 - Celular - É bem manjado, mas continua acontecendo. A pessoa entra no caixa 24 horas e, ao tentar tirar dinheiro, o cartão fica preso na máquina. O golpista, que já estava ao lado, entra falando no celular, fingindo estar com o mesmo problema. Na linha, um falso atendente e comparsa do malandro registra a senha da vítima e o dinheiro, adivinhe? Desaparece.

30 - Boa aparência - O ladrão rouba um carro de boa marca, de preferência importado, veste-se bem, com terno e gravata e buzina na portaria de um prédio chique e, com pose de bacana, entra tranqüilamente na garagem, já que o porteiro não desconfia do "patrão". Aperta a campainha e faz a festa.

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