quinta-feira, 14 de junho de 2007

Os 31 a 40/50 Contos do Vigário


31 - Corretor de imóveis - Outra versão para assaltar casas e apartamentos. O vigarista se faz passar por corretor e, ao lado de um cúmplice travestido de cliente, consegue autorização do porteiro para entrar no prédio e visitar o imóvel. Ele tem as informações sobre o imóvel, pois ligou antes para a imobiliária. E aproveitam para bater no vizinho...
32 - Entregador de pizza - É um dos mais freqüentes e têm variações como entregador de flores e carteiro. O falso entregador consegue chegar até a guarita do prédio, rende o porteiro e libera a entrada para os comparsas.
33 - Importado a preço de banana - O malandro aborda a vítima na rua e diz que precisa vender um aparelho de som importado para pagar a maternidade da mulher, que está prestes a dar à luz. A oferta é tentadora e o apelo emocional irrecusável. Dizendo-se apressado, afinal a mulher vai parir, o espertinho força que o negócio seja feito na hora. Quando o incauto abre a caixa do aparelho, novinha e bem fechada, encontra um saco de areia.
34 - Cota premiada de consórcio - Por intermédio de anúncios em jornais e revistas, o estelionatário se diz interessado em vender cotas sorteadas de consório com preços abaixo do mercado. A vítima deposita uma taxa em uma conta corrente ou um adiamento. E nunca mais vê o dinheiro.
35 - Teclado bloqueado - É aplicado nos caixas eletrônicos em que não é necessário introduzir o cartão. Eles bloqueiam o teclado com uma fita adesiva para que o correntista não possa fazer nenhuma operação após passar o cartão no leitor óptico. Aparece, então, o golpista oferecendo ajuda e pede que a senha seja digitada. Como não acontece nada, a vítima vai embora. Então, o malandro desbloqueia o teclado e saca o dinheiro.
36 - Troca de cartão - O espertalhão fica próximo ao caixa eletrônico para escolher as vítimas que se atrapalham ao usar a máquina. Ele se oferece para ajudar, pede que a pessoa digite a senha e memoriza os números. Quando devolve o cartão, troca-o.
37 - Falsas ações - Os trambiqueiros se fazem passar por empresários, andam de carros importados e se hospedam em hotéis de luxo para impressionar as vítimas e fazer contatos profissionais. Levantam o nome de pessoas que possuíam ações de empresas de diversos ramos, ativas ou não. Depois entram em contato com elas dizendo que um representante da firma deles irá procurá-la para conversar, já que uma empresa internacional quer comprar as ações. Depois do primeiro encontro, o golpista diz que o negócio só pode ser fechado se a vítima comprar mais um lote de ações para vender um pacote fechado aos gringos. Os novos papéis são falsos e a vítima, claro, só poderá reclamar ao bispo.
38 - Violino - O golpista penhora o instrumento (pode ser outro objeto) em uma agência por R$ 200 e implora que não seja vendido, porque, na semana seguinte, voltará para resgatá-lo. Passados um ou dois dias, um parceiro do estelionatário, com pose de bacana, vai até o penhor e pergunta o que o vendedor tem ali de mais nobre. O segundo vigarista aponta o violino e diz que paga o preço que for. O vendedor pede para ele voltar na semana seguinte. Acreditando que pode fazer um belo negócio, compra a peça penhorada por um valor acima do que ela vale e, claro, mica com o violino.
39 - Compra de kit - Uma empresa, que se diz estrangeira, coloca anúncios em jornais prometendo aos incautos que a partir de um investimento de R$ 100 na compra de um kit para "cuidar" de uma colônia de lactobacilos, seria possível faturar R$ 3 mil. Segundo essa empresa, os lactobacilos seriam usados na produção de cosméticos em outro país e o Brasil teria sido escolhido por ter mão-de-obra barata. As primeiras pessoas receberam o dinheiro para fazer propaganda boca a boca do negócio da China, mas as outras milhares...
40 - Cheque resgatado - O golpista fica de olho em mulheres que entram em cabeleireiros e lojas. O bandido espera a pessoa sair e entra no estabelecimento, se apresenta como motorista da vítima, e diz que a patroa se enganou ao fazer cheque, dando um outro (roubado) em troca. O dono do salão ou da loja entrega o cheque bom e fica com o falso. Outra versão do golpe é o picareta trocar o cheque por dinheiro e alterar o valor de R$ 50 para R$ 500.

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